E assim prossigo, como algo que evapora quando alcançam seu íntimo...


fevereiro 10, 2007



Labirinto
(Ensaio Ligeiro Em Dia De Frescor)

Pensava que
Não mais seria
Possível.
Mas
Numa noite agitada
De sexta
No vento que leva
Os últimos sinais da água de cheiro
E traz lembranças
de passados meses
Que confesso,
Mais pareciam séculos.
Numa tarde esfuziante
de sábado,
Num anoitecer
ansioso de domingo.
Controle intenso
para nada esperar.
E a vista que nem sempre
agrada
aos olhos
Mas em
confusão acalma a alma
e a pele.
Nas movimentações desapercebidas
Nas perceptíveis também.
Quando nada se espera
Muito menos se imagina
Aquele último
acorde
Vem em sinfonia.
Porque quem não propaga
Não é egoísta
Apenas pode repetir o prato,
E até que na metade do caminho
O pedido parte
daqui pra lá:
"Uma loucura meu bem
E por favor não amasse
O meu vestido".

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